Papo-de-Anjo


PAPO DE ANJO 

                                                                                                                                                                   

 

TEMPO: 1:00H

RENDIMENTO: 40 unidades

DIFICULDADE: moderada

Receita típica do Rio Grande do Sul

 

Ingredientes:

6 xícaras de açúcar

4 xícaras de água

1 colher (de chá) de essência de baunilha

1 colher (de chá) de fermento em pó

24 gemas

 

Tabela de preços

Ingredientes

Mercado A

Mercado B

1k de açúcar

R$ 2,50

R$ 2,85

24 ovos

R$ 6,00

R$ 5,90

Essência de baunilha

R$ 1,50

R$ 1,80

Fermento

R$ 2,80

R$ 3,00

 

TOTAL: Mercado A: R$12,80, Mercado B: R$13,55.

 

Acessórios:

40 forminhas de empada de 5cm de diâmetro e 2cm de altura.

 

Modo de Preparo:

Unte as forminhas com manteiga e reserve. Numa panela, coloque açúcar, água e a baunilha, leve ao fogo alto e cozinhe mexendo, até dissolver o açúcar.

Pare de mexer abaixe o fogo e deixe ferver até formar uma calda rala, (20 min) reserve.

Na batedeira, bata as gemas com o fermento até obter uma mistura cremosa e leve. (30 min)

Aqueça o forno em temperatura média.

Distribua a mistura de gemas entre as forminhas enchendo até a borda. Até dobrarem de volume, retire do forno. Desenforme os papos de anjo e fure-os com palito.

Coloque a calda compoteira e mergulhe os papos de anjo na calda. Deixe na geladeira até o momento de servir.

 

ATIVIDADE ECONÔMICA: (ovo)

Na produção de ovos, o IBGE aponta o Paraná como o terceiro maior produtor, atrás dos Estados de São Paulo e Minas Gerais. Em 2007, foram produzidas 2,2 bilhões de dúzias de ovos de galinha, o que representou um crescimento de 2,2% em relação a 2006. O Paraná produziu 205,7 milhões de dúzias de ovos em 2007, que correspondeu à cerca de 10% da produção nacional.

 

HISTÓRIA DO PAPO-DE-ANJO

O papo de anjo é um doce típico dos portugueses, assim como a maioria dos  doces a base de ovos, mais especificamente de gema.

Entre os séculos XVIII e XIX, Portugal era o principal produtor de ovos da Europa.

A maior parte de sua produção tinha destino: fornecer clara para utilização na atividade manufatureira.

A clara era usada como purificador na fabricação de vinho branco e, principalmente, para engomar os ternos dos chiques e elegantes nas principais cidades do mundo ocidental.

Com tanta clara sendo exportada o que Portugal fazia com a gema, que excedia todos os anos, as toneladas inicialmente eram jogadas fora ou dadas aos porcos. Nas fazendas e criações mantidas pela Igreja, nos mosteiros e, principalmente, nos conventos que se espalhavam às centenas no interior do país, a gema era a principal fonte de alimentação para as criações de porcos e outros animais, que por sua vez eram a principal fonte de alimentação de monges, freiras e aldeões das redondezas. Mas a gema disponível era tanta que ainda assim sobrava.

A quantidade de matéria prima, aliado à fartura do açúcar que vinha das colônias portuguesas foi a inspiração inicial para o surgimento de experimentos doceiros à base da gema de ovos, realizados pelas cozinheiras dos conventos. Não por acaso, muitos nomes de doces portugueses são inspirados na fé de Portugal.

 

 

Fonte:

http://artesanatododoce.wordpress.com/2008/06/11/a-origem-historica-do-papo-de-anjo/.

 

Autores:

Ricardo Antonio Dias

Murilo Machado Almeida